quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Bode


Dentro da organização maçônica, alguns desconhecem o apelido de bode. A origem desta denominação data do ano de 1808. Porém, para saber do seu significado temos necessidade de voltar no tempo.

Por volta do III ano d.C. vários Apóstolos saíram para o mundo a fim de divulgar o cristianismo. Alguns foram para o lado judaico da Palestina. E lá, curiosamente, notaram que era comum ver um judeu falando ao ouvido de um bode, animal muito comum naquela região.

Procurando saber o porque daquele monologo foi difícil obter resposta. Ninguém dava informação, com isso aumentava ainda mais a curiosidade dos representantes cristãos, em relação aquele fato.

Até que Paulo, o Apóstolo, conversando com um Rabino de uma aldeia, foi informado que aquele ritual era usado para expiação dos erros. Fazia parte da cultura daquele povo, contar a alguém da sua confiança, quando cometia, mesmo escondido, as suas faltas, ficaria mais aliviado junto a sua consciência, pois estaria dividindo o sentimento ou problema. Mas por que bode? Quis saber Paulo. O por que do bode ser confidente. Como o bode nada fala, o confesso fica ainda mais seguro de que seus segredos serão mantidos, respondeu-lhe o Rabino.

A Igreja, trinta e seis anos mais tarde, introduziu no seu ritual, o  confessionário, juntamente com o  voto de silêncio por parte do padre confessor - nesse ponto a história não conta se foi o Apóstolo que levou a idéia aos seus superiores da Igreja, o certo é que ela faz bem `a humanidade, aliado ao voto de silêncio, o povo passou a contar as  suas faltas.

Voltemos em 1808, na França de Bonaparte, que após o golpe dos 18 Brumários, se apresentava como novo líder político daquele país. A Igreja, sempre oportunista, uniu-se a ele e começou a perseguir todas as instituições que não governo ou Igreja.

Assim a Maçonaria que era um fator pensante, teve seus direitos  suspensos e seus Templos fechados; proibida de se reunir. Porém, irmãos de fibra na clandestinidade, se reuniram, tentando modificar a situação do país. Neste período , vários Maçons foram presos pela Igreja e submetidos a terríveis inquisições. Porém ela nunca encontrou um covarde ou delator entre os Maçons. Chegando a ponto de um dos inquisidores dizer a seguinte frase a seu superior: - "Senhor este pessoal (Maçons) parece BODE, por mais que eu flagele não consigo arrancar-lhes nenhuma palavra".

Assim, a partir desta frase, todos os Maçons tinham, para os inquisidores, esta denominação: "BODE" - aquele que não fala, sabe guardar segredo.
Jose Castelani

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Águia Bicéfala



A Águia Bicéfala  é a jóia do maçom pertencente ao 33.º Grau, que a usa no colar; sobre as duas cabeças, uma coroa de ouro; as garras sustentam uma espada e dela pende uma faixa onde está a inscrição: "Deus Meumque Jus".

Segundo Kurt Prober em seu livro "História do Supremo Conselho do Grau 33 do Brasil", a origem da Águia Bicéfala como emblema dos Supremos Conselhos surgiu pela primeira vez na França em 1759 e foi usada pelo "Conselho dos Imperadores do Oriente e do Ocidente". E sua origem foi na cidade de Lagash, na poderosa e influente Samária.

No correr dos tempos passou dos "samaritanos" para o povo de Akhad, dali para os Hititas e mais tarde se tornou o emblema de alguns povos da Ásia Menor, especialmente dos Sultões de Selkujian.

Durante as Cruzadas foi trazida como símbolo para os Imperadores do Oriente e do Ocidente, cujos sucessores, foram nos últimos tempos, os Habsburgos e os Romanoffs, e em cujas moedas aparece então sistematicamente, sendo copiado pela maioria das "Cidades Livres da Europa", principalmente as alemãs.