quinta-feira, 23 de abril de 2020

A Maçonaria na Presente Emergência


A Maçonaria transporta no seu seio tradições e valores que se vão actualizando através dos tempos. Assim acontece nesta época de emergência sanitária e social devido ao Coronavirus- 19

É claro que devemos estar atentos às ameaças à Liberdade que nos assolam de vários quadrantes – como dizia Fernando Pessoa no corajoso e lúcido artigo do Diário de Lisboa – devemos ser tolerantes excepto quando regimes e ideologias ameaçam a nossa liberdade. Também a nossa vigilância deve exercer-se no domínio das ameaças aos nossos valores e direitos humanos, como por exemplo sugestões que ocorrem vindas de uma certa ciência e uma certa política que quer asfixiar as nossas vidas, confinando idosos e monitorizando os nossos passos. Se é certo que o confinamento tem sido necessário e útil para combater a doença, a tentação totalitária de instalar um certo darwinismo sanitário ameaça a vida dos velhos que não estejam infectados e pouco ou nada acrescenta à saúde publica. Ao mesmo tempo a monitorização da nossa vida social se poderá ser eventualmente justificada nestes tempos, ela corre o risco de se eternizar se os cidadãos não exercerem a sua opinião crítica e denúncia frontal.

Por último há que referir a sagrada obrigação do Maçom que é a de exercer a solidariedade, auxiliando os mais pobres e mais necessitados. É claro que o Estado e seus Governos têm a obrigação de prover a essas necessitados, mas as organizações maçónicas, Obediências e Lojas, e os Maçons a nível individual tem de cumprir o dever de Fraternidade em relação aos outros homens, uma “beneficência activa e esclarecida” que nada tem a ver com a “caridadezinha”. A solidariedade que os Maçons exercem dentro das Lojas tem de sair para fora delas, à luz do dia e tudo isto para o Bem da Humanidade e à Glória do Grande Arquitecto do Universo.

José Manuel Anes – Antigo Grão-Mestre da Grande Loja Legal de Portugal / GLRP

Lisboa, 23 de Abril de 2020 - Publicado em Freemason

Corda de 81 nós


A Corda de Oitenta e Um Nós circunda a Loja, simbolizando a União e a Fraternidade que deve existir entre todos os maçons da face da Terra.

É um dos ornamentos do Templo, e encontra-se no alto das paredes, junto ao teto e acima das colunas zodiacais. Sua origem mais remota parece estar nos antigos canteiros - trabalhadores em cantaria medievais, que cercavam o seu local de trabalho com estacas, às quais eram presos anéis de ferro, que, por sua vez, ligavam-se, uns aos outros, através de elos, havendo uma abertura apenas na entrada do local.


O nó central dessa corda deve estar acima do dossel sobre o trono do Venerável Mestre, tendo, de cada lado, quarenta nós, que se estendem pelo Norte e pelo Sul; os extremos da corda terminam no Ocidente, em ambos os lados da porta de entrada, em duas borlas, representando a Justiça e Eqüidade e Prudência e Moderação.

Alguns autores afirmam que a abertura da corda, em torno da porta de entrada do templo, com a formação das borlas, simboliza o fato de estar, a Maçonaria, sempre aberta para acolher novos membros, e receptiva a novas idéias, que contribuam para a evolução do Homem e para o progresso da humanidade.

O simbolismo da Corda é bem mais antigo, segundo alguns autores no começo do século dezoito se marcava no solo, com giz, os símbolos da ordem, e estes eram circundados por uma corda, ornamentada de borlas.

Esotericamente, a Corda de 81 Nós simboliza a união fraternal e espiritual, que deve existir entre todos os maçons; representa, também, a comunhão de idéias e de objetivos da Maçonaria, os quais, evidentemente, devem ser os mesmos, em qualquer parte do mundo, simbologia que todo maçom deve ter em sua mente em toda circunstância de sua vida.
A Corda de Oitenta e Um Nós circunda a Loja, simbolizando a União e a Fraternidade que deve existir entre todos os maçons da face da Terra.

É um dos ornamentos do Templo, e encontra-se no alto das paredes, junto ao teto e acima das colunas zodiacais. Sua origem mais remota parece estar nos antigos canteiros - trabalhadores em cantaria medievais, que cercavam o seu local de trabalho com estacas, às quais eram presos anéis de ferro, que, por sua vez, ligavam-se, uns aos outros, através de elos, havendo uma abertura apenas na entrada do local.


O nó central dessa corda deve estar acima do dossel sobre o trono do Venerável Mestre, tendo, de cada lado, quarenta nós, que se estendem pelo Norte e pelo Sul; os extremos da corda terminam no Ocidente, em ambos os lados da porta de entrada, em duas borlas, representando a Justiça e Eqüidade e Prudência e Moderação.

Alguns autores afirmam que a abertura da corda, em torno da porta de entrada do templo, com a formação das borlas, simboliza o fato de estar, a Maçonaria, sempre aberta para acolher novos membros, e receptiva a novas idéias, que contribuam para a evolução do Homem e para o progresso da humanidade.

O simbolismo da Corda é bem mais antigo, segundo alguns autores no começo do século dezoito se marcava no solo, com giz, os símbolos da ordem, e estes eram circundados por uma corda, ornamentada de borlas.

Esotericamente, a Corda de 81 Nós simboliza a união fraternal e espiritual, que deve existir entre todos os maçons; representa, também, a comunhão de idéias e de objetivos da Maçonaria, os quais, evidentemente, devem ser os mesmos, em qualquer parte do mundo, simbologia que todo maçom deve ter em sua mente em toda circunstância de sua vida.