domingo, 19 de novembro de 2017

Sigilo


Sigilo é guardar alguma coisa que nos foi confiada. É secreto, é o inviolável que nos foi confiado pela fé e confiança fraternal. Guardemos nossos segredos em seus locais sagrados; fora dele, deve  sair conosco apenas o silêncio; usemos somente os ensinamentos. Aquele que sabe guardar sigilo, está apto a receber coisas cada vez mais profundas. Portanto, mantenha-se merecedor, sempre!

domingo, 15 de outubro de 2017

Loja Simbólica, Grau 1 - Estandarte

1º Grau - Aprendiz Maçom.
É dedicado ao aprendizado das leis e costumes da Ordem. Morrer na vida profana e trabalhar sobre si mesmo. O caminho da sabedoria é uma árvore onde se chega ao topo depois de ter derrotado seus próprios defeitos. 

Loja Simbólica, Grau 2 - Estandarte

2º Grau - Companheiro Maçom.
É dedicado ao direcionamento da vida para o melhor possível no trabalho, ciência, virtude. É a chamada para o estudo das artes liberais sobre o plano material e intelectual. 

Loja Simbólica, Grau 3 - Estandarte

3º Grau - Mestre Maçom.
É dedicado àquela honra inevitável que não transige de fato o próprio dever. Aquele que sacrifica a própria vida para o bem dos outros. A lenda de Hiram. O companheiro caído nas paixões humanas, deve recuperar a sua pureza e iluminação.

Loja de Perfeição, Grau 4 - Estandarte

4º Grau - Mestre Secreto.
Busca através do estudo o cultivo do silêncio e da meditação. O segredo, a lealdade e a obediência são necessários para consolidar a liberdade. Hiram morreu, mas aqui continua a acácia.

Loja de Perfeição, Grau 5 - Estandarte

5º Grau - Mestre Perfeito.
O conhecimento da inteligência humana tem dois aspectos relacionados: material e espiritual. O verdadeiro conhecimento é aquele de nós mesmos. 

Loja de Perfeição, Grau 6 - Estandarte

6º Grau - Secretário Íntimo
Tem o escopo de estimular a curiosidade e a inteligência visando a harmonia universal. Durante a construção do Templo, Johaben espionou Hiram de Tiro, para proteger o rei Salomão, que, no entanto negou. Pode-se fazer o mal, desejando o bem. O zelo é permitido somente às pessoas sábias. 

Loja de Perfeição, Grau 7 - Estandarte

7º Grau - Preboste e Juiz.
O conhecimento das leis naturais completa o conhecimento de nós mesmos e nos ajudará a servir a humanidade. Não podemos controlar a natureza, devemos obedecer às suas leis. 

Loja de Perfeição, Grau 8 - Estandarte

8º Grau - Intendente dos Edifícios.
A civilização humana assenta-se sobre duas bases: propriedade e trabalho. A propriedade não existe a não ser como direito aos frutos do próprio trabalho. 

Loja de Perfeição, Grau 9 - Estandarte

9º Grau - Cavaleiro Eleito dos Nove.
Tem esse grau, a função de cumprir ordens e sentenças com o objetivo de desenvolver a virtude da obediência e o controle das próprias ações e da coragem, necessária para o triunfo da verdade. É a caridade que deve ditar as suas decisões frente à justiça. 

Loja de Perfeição, Grau 10 - Estandarte

10º Grau - Cavaleiro Eleito dos Quinze.
Ensina que as execuções feitas depois de um julgamento regular são justas, e o executor tem o dever de limitar o seu trabalho segundo o que é exigido. A Maçonaria nos pede para amar a justiça e para servi-la com um coração purificado de ódio. 

Loja de Perfeição, Grau 11 - Estandarte

11º Grau - Sublime Cavaleiro dos Doze.
Está também entre os Quinze Eleitos, dos quais, Salomão escolheu os doze líderes dos Tribunais de Israel. É a recompensa para o justo executor de sentenças judiciais emitidas contra traidores e opressores. 

Loja de Perfeição, Grau 12 - Estandarte

12º Grau - Grão Mestre Arquiteto.
Contribui para os projetos arquitetônicos e planos financeiros. Segundo a tradição, Salomão fundou uma grande escola de arquitetura cujos alunos foram recrutados em todo o mundo e adquiriu os princípios que deveriam regenerar a humanidade. 

Loja de Perfeição, Grau 13 - Estandarte

13º Grau - Cavaleiro do Real Arco.
A busca da ciência deve sempre ser profunda, especialmente para aqueles que são chamados a governar. Depois de um sucesso inicial, não se deve parar o progresso no estudo dos graves problemas sociais e científicos. 

Loja de Perfeição, Grau 14 - Estandarte

14º Grau - Perfeito e Sublime Maçom.
Quando o Templo foi concluído, todos os trabalhadores receberam um salário justo e se retiraram sob a lei do silêncio. Quando tivermos ganhado conhecimento e sabedoria, não o desperdicemos. “Não jogar pérolas aos porcos.

Sublime Capítulo Rosa-Cruz, Grau 15 -Estandarte

15º Grau - Cavaleiro do Oriente.
Perseverança na reconstrução do Templo. Para obter acesso, era necessário penetrar através da porta para o Oriente em uma fortaleza de sete voltas. A entrada era guardada por um Cavaleiro. A luz vem do Oriente e a espada é a arma do cumprimento do dever. 

Sublime Capítulo Rosa-Crus, Grau 16 - Estandarte

16º Grau - Príncipe de Jerusalém.
Os Cavaleiros do Oriente que se distinguiam por sua constância e firmeza, eram “príncipes de Jerusalém” sagrados. Eles não puderam evitar a ruína da casa de Deus, que foi destruída por aqueles mesmos que golpearam Hiram, no entanto, tudo se renova, para melhor ou para pior. 

Sublime Capítulo Rosa-Cruz, Grau 17 - Estandarte

17º Grau - Cavaleiro do Oriente e do Ocidente.
Refere-se o grau, à época do nascimento da cavalaria que inspirou o escocismo. A missão dos Cavaleiros do Oriente e do Ocidente é estabelecer a síntese entre as duas tendências em colisão na Idade Média. 

Sublime Capítulo Rosa-Cruz, Grau 18 - Estandarte

18º Grau - Cavaleiro Rosa-Cruz.
Depois de ter viajado ao Oriente e ao Ocidente, ao Norte e ao Sul, os Cavaleiros conseguiram conhecer a Pal:. Per:., que esculpiram com caracteres indeléveis e encerraram em uma caixa de metal. Representa a esperança e a perseverança, que permitem o amor pela humanidade, até com o sacrifício da própria vida. 

Conselho de Kadosch, Grau 19 - Estandarte

19º Grau - Grande Pontífice ou Sublime Escocês.
Esse grau ensina que, para tornar efetiva a possibilidade do homem se elevar e enobrecer a humanidade, o progresso espiritual devem unir-se ao progresso no plano moral e intelectual, adquirido anteriormente. 

Conselho de Kadosch, Grau 20 - Estandarte

20º Grau - Soberano Príncipe da Maçonaria ou Mestre Ad Vitam.
Mestre vitalício. Ele consegue encontrar a verdade por intuição. Aquele que é chamado para liderar deve perceber que ele é o primeiro entre os seus pares, esta situação lhe impõe deveres de exemplo, de autoridade, de educação e de dedicação.

Conselho de Cadosch, Grau 21 - Estandarte

21º Grau - Noaquita ou Cavaleiro Prussiano.
Justiça e vingança têm razão também sobre os poderosos. O estudo desse grau mostra uma certa analogia entre Noé e o imortal Hoang-Ti, inventor da esfera. Indica a origem da astronomia. 

Conselho de Kadosch, Grau 22 - Estandarte

22º Grau - Cavaleiro do Real Machado.
A prática do trabalho manual está na origem tanto da civilidade quanto da Maçonaria. De acordo com a glorificação do trabalho, o ensino desse grau é hermético. É a apoteose do trabalho aplicado à realização da Grande Obra.

Conselho de Kadosch, Grau 23 - Estandarte

23º Grau - Chefe do Tabernáculo.
Ensina esse grau, que os governantes têm o dever de combater as superstições e fazer triunfar a verdade.

Conselho de Kadosch, Grau 24 - Estandarte

24º Grau - Príncipe do Tabernáculo.
As novas gerações têm o direito de reformar as leis daqueles que as precederam. O recebimento de um levita no Santo dos Santos para elevá-lo à dignidade de Sacerdote. Os vários elementos dessa lenda são o emblema do Sábio responsável pelo desenvolvimento dos Iniciados em seu conhecimento astronômico.

Conselho de Kadosch, Grau 25 - Estandarte

25º Grau - Cavaleiro da Serpente de Bronze. 
Ensina que para escapar do cativeiro material e da morte, serpentes tiranas, você deve destruí-los por meio da liberdade. No plano moral o Cavaleiro deve se libertar de todos os laços materiais para dar-se conta de sua sensibilidade a tudo isso. 

Conselho de Kadosch, Grau 26 - Estandarte

26º Grau - Príncipe da Mercê ou  Escocês Trinitário.
Refere-se esse grau, ao desenvolvimento da caridade e da compaixão. O Bem e o Mal não são nada mais do que os acordos e desacordos, cuja união faz a Harmonia Universal. 

Conselho de Kadosch, Grau 27 - Estandarte


27º Grau - Grande Comendador do Templo
Os representantes da Ordem devem ser investidos com a autoridade necessária para supervisionar para que as decisões pelo bem da humanidade encontrem execução.

Conselho de Kadosch, Grau 28 - Estandarte

28º Grau - Cavaleiro do Sol ou Príncipe Adepto.
Relembra a sobrevivência das iniciações antigas em que o Sol era o emblema da verdade e a origem da religião natural. Trata-se de um verdadeiro sincretismo da filosofia, ciência e religião. Devemos nos libertar da cegueira do erro, para chegar à verdade

Conselho de Kadosch, Grau 29 - Estandarte

29º Grau - Grande Cavaleiro Escocês de Santo André ou Patriarca das Cruzadas.
Inimigo mortal das mentiras, protetor da virtude e da inocência, lutador em prol da verdade. Esse Grau resume as descobertas científicas e filosóficas e os preceitos filosóficos e presentes nos outros Graus.

Conselho de Kadosch, Grau 30 - Estandarte

30º Grau - Cavaleiro Kadosh ou da Águia Branca e Negra
Autoridade Superior dogmática. Trabalha em duas salas, uma das quais é a “Sala do Conselho.” A busca da Luz, da Liberdade e da Justiça, correspondente à luta contra os tiranos temporais e espirituais

Consistório, Grau 31 - Estandarte

31º Grau - Grande Inspetor Inquisidor Comendador
Grau  ligado à lenda do Templo e sua conclusão é a busca da Justiça e da Equidade. 

Consistório, Grau 32 - Estandarte

32º Grau - Sublime Príncipe do Real Segredo
O Sublime Príncipe possui a chave do Real Segredo e por sua educação e seu desenvolvimento pessoal, é capaz de preservá-lo e defendê-lo com a ajuda de todos os IIr:. do Rito. 

Consistório, Grau 33 - Estandarte

33º Grau - Soberano Grande Inspetor Geral
Representa a Suprema Autoridade Maçônica. Sua missão é fazer reinar a Caridade, a União e o Amor Fraterno entre os IIr:., manter a regularidade nos trabalhos de cada Grau e garantir que seja observado por todos os membros. Impor em todas as ocasiões, as Constituições, Estatutos e Regulamentos da Ordem.


sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Balandrau


O balandrau é palavra originada do latim medieval balandrana, que definia a vestimenta de capuz e mangas largas abotoada na frente e, por extensão, designava também certas roupas usadas por confrarias, normalmente em cerimónias de cunho religioso.

Historicamente, as corporações de pedreiros-livres a que hoje se designa por "Maçonaria Simbólica" adoptavam o traje dos Collegiati" dos "Collegia Fabrorum e membros dos Ofícios Francos, dos séculos XIV e XV, com seu balandrau negro

Atualmente, a Maçonaria no Brasil de várias obediências tolera a veste talar, negra, de mangas longas, colarinho alto e fechada até o pescoço como opção ao terno escuro. Por entenderem que só o avental constitui paramento maçónico, alguns ritos como o de York não permitem o uso do balandrau, sendo sempre exigido o uso do terno escuro."

Na prática, visto que muitas Lojas o têm como item patrimonial para empréstimo aos irmãos visitantes, o balandrau deixou de ser talar, tendo um comprimento abaixo do joelho, e muitas vezes ostenta as armas da Loja ou da Maçonaria.

Wikipédia

terça-feira, 5 de setembro de 2017

O Iniciado

O iniciado é aquele que possui a lâmpada de Trimegistro, o manto de Apolônio e o bastão dos patriarcas. A lâmpada de Trimegistro é a razão esclarecida pela inteligência; o manto de Apolônio é a posse plena e total de si mesmo, que isola o sábio das correntes instintivas; e o bastão dos patriarcas é o auxílio das forças ocultas e perpétuas da natureza .
A lâmpada de Trimegistro alumia o presente, o passado e o futuro, mostra claramente a consciência dos homens, ilumina os recônditos do coração das mulheres. A lâmpada brilha com tríplice chama, o manto se redobra três vezes, e o bastão se divide em três partes.

O número nove é o dos reflexos divinos: ele exprime a idéia divina em toda a sua força abstrata, mas também exprime o luxo na crença e, por conseguinte, a superstição e a idolatria. É por isso que Hermes fez dele o número da iniciação, porque o iniciado reina sobre a superstição e pela superstição, e só ele pode caminhar nas trevas, apoiado como está no seu bastão, envolto no seu manto e iluminado pela sua lâmpada.

A razão foi dada a todos os homens, mas nem todos sabem fazer uso dela; é uma ciência que é preciso aprender. A liberdade é oferecida a todos, mas nem todos sabem apoiar-se nela; é um poder de que é preciso apoderar-se.
A nada chegamos que não nos custe mais de um esforço. O destino do homem é que se enriqueça do que ganha e que depois tenha, como Deus, a glória e o prazer de dar.

A ciência mágica se chamava, outrora, arte sacerdotal e arte real, porque a iniciação dava ao sábio o império sobre as almas e a aptidão para governar as vontades.

A adivinhação é também um dos privilégios do iniciado; ora, a adivinhação é simplismente o conhecimento dos efeitos contidos nas causas e a ciência aplicada aos fatos do dogma universal da analogia. Os atos humanos não se escrevem somente na luz astral; deixam também os seus traços na fronte, modificam as feições e o andar, mudam o acento da voz. Cada homem traz, pois, consigo a história da sua vida, legível para o iniciado. Ora, o futuro é sempre a consequência do passado, e as circunstâncias inesperadas não mudam quase nada dos resultados racionalmente esperados.

É possível, pois, predizer a cada homem o seu destino. É possível julgar de uma existência inteira por um só movimento; um só desacerto pressagia uma série de desgraças. Cesar foi assassinado porque amava as poesias de Ossian; Luiz filipe devia deixar o trono como fez, porque usava um guarda-chuva. São paradoxos para o vulgo, que não compreende as relações ocultas das coisas; mas são razões para o iniciado, que compreende tudo e de nada admira.

A iniciação preserva das falsas luzes do misticismo; ela dá `a razão humana o seu valor relativo e a sua infalibilidade proporcional, unindo-a `a razão suprema pela cadeia das analogias. O iniciado não tem, pois, esperanças duvidosas, nem temores absurdos, porque não tem crenças desarrazoáveis; sabe o que pode e nada lhe custa ousar. Por isso, para ele, ousar é poder.

Eis, pois, uma nova interpretação dos atributos do iniciado; a sua lâmpada representa o saber, o seu manto que o envolve representa a sua discrição, o seu bastão é o emblema da sua força e da sua audácia. Ele sabe, ousa e cala-se. Sabe os segredos do futuro, ousa no presente e cala-se sobre o passado. Sabe das fraquezas do coração humano, ousa servir-se delas para fazer a sua obra, e cala-se sobre os seus projetos. Sabe a razão de todos os simbolismos e de todos os cultos, ousa praticá-los ou abster-se deles sem hipocrisia e sem impiedade, e cala-se sobre o dogma único da alta iniciação.
Sabe a existência e a natureza do grande agente mágico, ousa fazer os atos e pronunciar as palavras que o submetem `a vontade humana, e cala-se sobre os mistérios do grande arcano.

Por isso, podeis vê-lo muitas vezes triste, nunca abatido nem desesperado; muitas vezes perseguido, nunca abandonado nem vencido. Ele se lembra muitas vezes da viuvez e do assassinato de Orfeu, do exílio e da morte solitária de Moisés, do martírio dos profetas, das torturas de Apolônio, da cruz do Salvador; sabe em que abandono morreu Agripa, cuja memória ainda é caluniada; sabe a que fadigas sucumbiu o grande Paracelso, e tudo o que teve de sofrer Raimundo Lullo para, enfim, chegar a u'a morte sanguinolenta. Lembra-se de Swedenborg fazendo-se de louco ou mesmo perdendo a razão, a fim de fazer perdoar a sua ciência; de Saint-Martn, que se ocultou toda a sua vida; de Cagliostro, que morreu abandonado nos calabouços da Inquisição; de Cazotte, que subiu ao cadafalso. 


Sucessor de tantas vítimas, não ousa menos, mas compreende ainda mais a necessidade de calar-se. Imitemos o seu exemplo, aprendamos com perseverança; quando soubermos, ousemos e calemo-nos.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Restauração do Palácio Maçônico do Lavradio

Casarão construído para ser teatro guarda desenhos de mais de 180 anos.


RIO – Restauradores que trabalhavam na recuperação de salas do Palácio Maçônico, um prédio do século XIX, encontraram debaixo de várias camadas de tinta desenhos e pinturas que vão ajudar a contar a história do edifício, localizado na Rua do Lavradio, no Centro do Rio. O endereço abriga uma das primeiras sedes maçônicas no país e foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) em 1972 por causa da importância histórica da maçonaria na vida política brasileira do período imperial.

Durante a realização de prospecções estratigráficas – processo de restauração que consiste em investigar as camadas arquitetônicas de uma edificação -, as equipes acharam delicadas decorações, algumas com pinturas a têmpera, nos forros, paredes e colunas do salão que abriga o templo nobre. Em uma dessas colunas, que já foi “descascada” e restaurada, havia uma pintura em estilo art déco, que, acreditam os pesquisadores, foi feita na época em que o prédio ainda era um teatro em construção, há mais de 180 anos.

Também foram achados desenhos embaixo da escada de madeira do templo. Nas prospecções arquitetônicas feitas nas paredes da biblioteca, conta um relatório do Inepac, foi revelada “uma diversidade de técnicas construtivas que vão desde paredes em pedra até aquelas feitas com pau a pique, que, curiosamente, utilizam madeiras largas (tábuas) assentadas na diagonal e entaipadas com argamassas à base de cal.” Todo o material foi fotografado e será analisado por pesquisados do Inepac.

MUDANÇAS EM 1840

A história do casarão remonta ao início do século XIX, quando o artista português Vitor Porfirio Borja começou a construir no local um teatro, que abriria as portas para competir com o Teatro João Caetano, na Praça Tiradentes. Por falta de dinheiro, ele não conseguiu concluir o projeto, e o prédio acabou sendo vendido.

Na década de 1840, várias lojas maçônicas fluminenses se juntaram e resolveram formar a Companhia Glória do Lavradio para financiar a compra do imóvel, que acabou sofrendo adaptações para abrigar os templos da sociedade. Na fachada do prédio, em estilo neoclássico, há símbolos da maçonaria. Dentro, fica um museu maçônico, com quadros e esculturas.

OBRA DEIXARÁ REGISTRO

Apenas uma das 12 colunas do salão do palácio será restaurada e ficará exposta, para que os frequentadores admirem os desenhos. As outras serão pintadas.

É um procedimento natural quando não há recursos financeiros para fazer a recuperação de todo o bem: deixar janelas de prospecção. Fica ali um registro para, quando existir dinheiro, o trabalho ser retomado – diz Denise Mendes, diretora do Departamento do Patrimônio Cultural e Natural (DPCN) do Inepac.

A obra, iniciada em 2015, vem sendo custeada pela Maçonaria e executada pela empresa Jequitibá Restauro. Segundo o Inepac, apesar de o prédio necessitar de muitos reparos, como o conserto do telhado, por falta de recursos a Maçonaria só vai restaurar este ano a biblioteca e a sala principal.


O Globo

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Repúdio a Difamação e a Injúria

"O grande inimigo da verdade não é muito frequentemente a mentira (deliberada, controvertida e desonesta), mas o mito - persistente, persuasivo e não realista."
John F. Kennedy


Ninguém pode, por vaidade ou por presunção, julgar-se dono da verdade. Algumas pessoas e seitas que exploram a fé dos inocentes fazem acusações tendenciosas e absurdas tentando inutilmente denegrir a imagem da milenar Franco-Maçonaria Universal.

Já provamos desta ira "em nome de Deus" antes, quando vários irmãos e suas famílias foram queimados vivos nas fogueiras da Santa Inquisição, suas propriedades confiscadas e excomungados pela igreja, acusados de heresia, por lutarem a favor do povo.

Ao contrário deles, não inventamos curas nem operamos milagres, nem tiramos o pão que alimenta a família do pobre iludido trabalhador. Como num show, repleto de "marketing", eles fazem da fé um produto de sucesso, prometem a salvação, urram blasfêmias, ofensas e ameaças, baseados na ignorância absoluta, no fanatismo cego e na perversidade feroz, visando apenas a auto-promoção.

Nunca questionamos a existência de Deus. Existem vários exemplos da participação Maçônica em defesa dos povos em diversos fatos da História da Humanidade, a Maçonaria não costuma divulgar ou alardear seus feitos, porque achamos que, o que a mão direita doa, a esquerda não precisa saber, justamente para combater a vaidade. Mas, diante das calúnias, resolvemos, num ato isolado, desmentir os falsos profetas, verdadeiros lobos disfarçados de ovelhas, que agridem os seus semelhantes, zombando dos ensinamentos sagrados, usando em vão o Santo nome de Deus, o Grande Arquiteto do Universo.

Esperamos com isso, esclarecer as pessoas que ouvem coisas grosseiras e mentirosas sobre essa Augusta e Milenar Ordem que sempre contribuiu para o bem da Humanidade, e também alertar aos que a acusam levianamente sem ter conhecimento de causa.

terça-feira, 11 de abril de 2017

Dez Chaves Para a Mestria Ativa

1. Ouça a sabedoria do seu corpo, que se expressa através de sinais de conforto e desconforto. Ao escolher um determinado comportamento, pergunte a seu corpo, "Como se sente a este respeito?" Se o seu corpo enviar um sinal de sofrimento físico ou emocional, cuidado. Se o sinal for de conforto e animação, siga em frente.


2. Viva no presente, pois é único momento que você tem. Fique atento ao aqui e agora; procure a plenitude de cada momento.
Aceite o que chega até você total e completamente, de modo que possa apreciar, aprender e deixar passar - seja o que for.
O presente é como deveria ser. Reflete leis infinitas da natureza que trouxeram a você até este exato pensamento, esta exata reação física. Este momento é o que é porque o universo é o que é, Não lute contra o infinito esquema das coisas; em vez disso, una-se a ele.


3. Aproveite algum tempo para ficar em silêncio, para meditar, acalmar o dialogo interior. Nos momentos de silêncio, perceba que está entrando em contato com sua fonte de pura consciência.
Preste atenção à sua vida interior para que possa ser guiado pela intuição e não por interpretações impostas externamente do que é bom ou não para você.


4. Renuncie à necessidade de aprovação externa. Você é o único juiz do seu valor, e o seu objetivo é descobrir um valor infinito em si próprio, não importa o que os outros pensem. Esta percepção traz grande liberdade.


5. Quando você se descobrir reagindo com raiva ou antagonismo a qualquer pessoa ou circunstância, acredite que só está lutando consigo mesmo. Resistir é resposta de defesas criadas por velhas mágoas. Ao renunciar à raiva, você estará se curando e cooperando como fluxo do universo.


6. Saiba que o mundo 'lá fora" reflete a sua realidade "aqui dentro". As pessoas contra as quais você reage mais fortemente, seja com amor ou ódio, são projeções do seu mundo interior.
O que mais você odeia é o que mais nega em si mesmo. Use o espelho dos seus relacionamentos para guiar sua revolução.
A meta é o autoconhecimento total. Quando consegui-lo, o que mais você deseja, estará automaticamente lá, e o que mais despreza, desaparecerá.


7. Livre-se do fardo do julgamento - você se sentirá muito mais leve. Julgar impõe rótulos de certo ou errado em situações que simplesmente são.
Tudo pode ser compreendido e perdoado, mas quando você julga, fecha as portas à compreensão e abandona a chance de aprender a amar. Ao julgar os outros, você reflete sua carência de auto aceitação.
Lembre-se de que toda pessoa que você perdoa é mais uma parcela somada a sua autoestima.


8. Não contamine seu corpo com toxinas, seja através de alimentos, bebidas ou emoções venenosas.
Seu corpo é mais do que um sistema de suporte à vida. É o veículo que o transportará em sua jornada rumo à evolução.
A saúde de cada célula contribui diretamente para o seu estado de bem-estar, porque cada célula é um minúsculo ponto de consciência dentro do campo de consciência que é você.


9. Substitua comportamento motivado pelo medo por comportamento motivado por amor. Medo é produto da memória, que reside no passado.
Ao relembrarmos o que nos magoou antes, dirigimos nossas energias para nos assegurarmos de que uma antiga mágoa não se repetirá.
Mas tentar impor o passado ao presente jamais afastará a ameaça de ser magoado outra vez. Isto só acontece quando você encontra a segurança de seu próprio ser, que é o amor.
Motivado pela verdade dentro de você será possível enfrentar qualquer ameaça porque sua força interior é invulnerável ao medo.


10. Compreenda que o mundo físico é apenas um espelho de uma inteligência mais profunda. A inteligência é o organismo invisível de toda matéria e energia, e, uma vez que uma porção desta inteligência reside em você, você compartilha o poder organizador do cosmos.


Por ser inseparavelmente ligado a tudo, você não pode se permitir prejudicar o ar e a água do planeta. Mas a um nível mais profundo, você também não pode se permitir viver com uma mente venenosa, porque todo o pensamento deixa uma impressão registrada no campo da inteligência.


Viver em equilíbrio e pureza é o bem mais elevado para você e para a Terra.

Deepak Chopra, M.D 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Os 33 Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito (REAA)


Os trinta e três graus do Rito Escocês Antigo e Aceito foram estabelecidos pelas Constituições de 1786 e ficaram distribuídos em cinco grupos:

1.Graus Simbólicos - Administrados pelas Lojas Simbólicas.
Grau 1 - Aprendiz
Grau 2 - Companheiro
Grau 3 - Mestre Maçom

2.Graus Inefáveis - Administrados pelas Augustas Lojas de Perfeição.
Grau 4 - Mestre Secreto
Grau 5 - Mestre Perfeito
Grau 6 - Secretário Íntimo
Grau 7 - Preboste e Juiz
Grau 8 - Intendente dos Edifícios
Grau 9 - Cavaleiro Eleito dos Nove
Grau 10 - Cavaleiro Eleito dos Quinze
Grau 11 - Sublime Cavaleiro Eleito
Grau 12 - Grão Mestre Arquiteto
Grau 13 - Cavaleiro do Real Arco
Grau 14 - Grande Eleito, ou Perfeito e Sublime Maçom

3.Graus Capitulares - Administrados pelos Sublimes Capítulos Rosacruzes.
Grau 15 - Cavaleiro do Oriente
Grau 16 - Príncipe de Jerusalém
Grau 17 - Cavaleiro do Oriente e do Ocidente
Grau 18 - Cavaleiro Rosacruz

4.Graus Filosóficos - Administrados pelos Ilustres Conselhos Filosóficos de Kadosch (Kadosh).
Grau 19 - Grande Pontífice, ou Sublime Escocês
Grau 20 - Soberano Príncipe da Maçonaria, ou Mestre Ad Vitam
Grau 21 - Noaquita (Noachita), ou Cavaleiro Prussiano
Grau 22 - Cavaleiro do Real Machado ou Príncipe do Líbano
Grau 23 - Chefe do Tabernáculo
Grau 24 - Príncipe do Tabernáculo
Grau 25 - Cavaleiro da serpente de Bronze
Grau 26 - Príncipe da Mercê, ou Escocês Trinitário
Grau 27 - Grande Comendador do Templo
Grau 28 - Cavaleiro do Sol, ou Príncipe Adepto
Grau 29 - Grande Cavaleiro Escocês de Santo André, ou Patriarca das Cruzadas
Grau 30 - Cavaleiro Kadosch (Kadosh), ou Cavaleiro da Águia Branca e Negra

5.Graus Administrativos - Os Graus 31 e 32 são administrados pelosMui Poderosos Consistórios de Príncipes do Real Segredo e o Grau 33 é administrado exclusivamente pelos Supremos Conselhos.
Grau 31 - Grande Inspetor Comendador
Grau 32 - Sublime Príncipe do Real Segredo
Grau 33 - Grande Inspetor Geral.