terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Aprendiz Maçom (Discurso de Iniciação)

"Meu irmão: Hoje ingressais numa sociedade nova. Em outras sociedades atualmente organizadas nos países civilizados, fazem-se admissões, ou diretamente ou mediante a apresentação feita por padrinhos, e sem nenhuma cerimônia especial.
Entre nós, assististes a cerimônias, a provas e interrogatórios, que talvez vos hajam parecido estranhos numa época tão positiva como a nossa. Em lugar de uma sala nua e de homens como se vêem na vida civil, vos achais envolvido por símbolos, e os homens aqui presentes estão adornados de listões simbólicos, e os irmãos que vos rodeiam vos exibem igualmente objetos relacionados com o mister de construtor. Tudo isso tem por objetivo mostrar-vos que, a partir deste dia, sois convocado para a função gloriosa, mas `as vezes difícil, de construtor social.

Enquanto os ignorantes, sectários e os semi-instruidos, vos têm professado a destruição sob todas as formas, o Centro em que ingressais vos vai ensinar a distinguir o que é preciso destruir e o que é preciso, ao contrário, construir. 

Materialmente, é-vos apresentada uma pedra bruta cujos ângulos precisareis arredondar, para produzir obra pessoal. Tereis assim de desbastar a pedra bruta, de desembaraçar o futuro material de construção das arestas e espinhos que possam envolvê-lo, apresentando-o assim ao arquiteto completamente pronto para entrar no edifício. Mas esta construção, como o que vos rodeia, é simbólica; não é numa estrada aberta a todos os ventos que tereis de construir vosso edifício, mas é nos cérebros humanos, nos corações dos homens, que não recebem a luz de nossos aposentos, que tereis de exercer a vossa ação.

Mas para fazer obra útil, é necessário serdes progressivamente convocado a manejar instrumentos simbólicos, que são colocados em vossas mãos.

O nível não passará de um instrumento sectário de destruição, se sua ação não fôr equilibrada pela régua, e a trolha não será realmente fecunda, se não servir para executar o plano do arquiteto. Eis porque existem vários graus na instrução dos membros da grande família maçônica.

Hoje sois aprendiz construtor. Revestido do avental simbólico, ouvireis e aprovareis as conquistas que vos precederem na estrada. Amanhã, consciente de vossa força intelectual, tendo manifestado vosso desejo de passar das obras materiais para as obras do espírito, a ciência tradicional de Maçonaria vos abrirá seus símbolos e seus livros no segundo Grau de nossas dignidades. 

No instante se vos franqueia a grande família dos irmãos conhecidos e desconhecidos. Aprendeis a conhecer o espírito maçônico, a afastar de vós a falsa ciência e o sectarismo. Combatei os prejuízos esclarecei todo cérebro denegrido pelo obscurantismo e tornai-vos digno de ser uma destas luzes ocultas que iluminam a humanidade." 


Papus

Companheiro Maçom (Discurso de Elevação)

“Meu irmão: Como aprendiz, fizestes três viagens. Na primeira, ao vosso redor imperava a desordem e atravessastes variados obstáculos. Na segunda, feriu-vos os ouvidos um inquietante estrépito de armas, quando, após a terceira, se fez a luz diante de vós, vistes vossos irmãos, armados e reunidos, prontos para vos proteger e vos defender na nova senda que iniciais. 

Depois de semanas de estudos, vosso cérebro se desembaraçou pouco a pouco dos prejuízos e erros da sociedade profana. Aprendestes a pensar por vós mesmo, a exprimir vosso pensamento e consciente de vossa evolução intelectual, sois hoje digno de um aumento de salários.

Para compreender os mistérios do segundo Grau da ciência maçônica, realizastes, como os antigos Companheiros, várias viagens. Primeiro, armado de instrumentos de demolição – o malho e o cinzel – atacastes simbolicamente os erros onde quer que vos chocassem a consciência. Em seguida, munido do compasso e da régua, começastes a traçar a prancha de vossos futuros trabalhos. Depois, graças `a alavanca e a régua, iniciastes materialmente a construção do edifício. Finalmente, graças `a régua e ao esquadro pudestes construir vosso edifício de modo normal e de maneira a desafiar o tempo. Estava então terminada a obra material. Na quinta viagem, não tinheis mais instrumento material e passou-se a exigir-vos a tradição intelectual. 
Outrora os homens livres, querendo pensar livremente, eram punidos pelas organizações tirânicas dos potentados e dos sacerdotes.
Foi então que algumas almas altivas fundaram estas associações de Iniciados leigos que, `a imitação das grandes fraternidades egípcias, estabeleciam por todo o planeta um laço misterioso, unindo as inteligências independentemente de nacionalidades, culto e seitas. Certos sinais, conhecidos apenas dos Irmãos, lhes permitiam comunicar-se entre si de maneira discreta e reconhecer-se na sociedade profana.
É graças ao conhecimento destes sinais que Platão foi libertado por seu Irmão que ele havia encontrado.
É graças a estas fraternidades misteriosas que depois da ocupação do Egito por Roma, os Iniciados leigos, os descendentes dos pitagóricos, mais tarde os essênios, conservaram na terra esta cadeia invisível ligando entre si os homens libertados da servidão. Reunindo-se, estes Irmãos recebiam os noviços como outrora eram acolhidos nos templos do Egito.

Ao lado da luz visível, aprendia-se a existência de uma luz invisível, fonte de forças e energias desconhecidas. É a luz secreta que ilumina todo homem vindo a este mundo, e que foi representada pela estrela de cinco pontas, símbolo do homem irradiante de luz misteriosa e representado no maravilhoso emblema da estrela flamígera!

Meu irmão: Ides estudar a história destas antigas fraternidades. Para compreender a ciência maçônica, precisais penetrar intelectualmente nestes antigos mistérios. Precisais descobrir o laço que, desde os tempos de Tebas, através das fraternidades pitagóricas, dos essênios, dos primeiros joanitas, dos irmãos escapos de Constantinópola por ocasião da queda desta cidade, desce até nós pelos trovadores, os livre-pensadores, os alquimistas, os templários, os iluminados e os modernos Ritos maçônicos. 


Papus

Mestre Maçom (Discursos de Exaltação)

Primeiro Discurso 

Meu irmão: Quando solicitastes fazer parte da Franco-maçonaria, detivestes-vos por algum tempo numa câmara em que o símbolo da morte vos foi apresentado sob diversas formas. É morrendo para os prejuízos, para o obscurantismo, para todos os erros ancestrais ou sociais que vos tornastes franco-maçom.
Hoje, vosso trabalho sustido, vosso zelo pela Ordem, vosso devotamento a vossos Irmãos nos permitem convidar-vos para participar dos mistérios mais profundos e iniciar-vos no grau de Mestre. Este Grau é talvez o que dentre todos representa mais maravilhosamente os antigos mistérios do Egito.
Outrora, o iniciado nos mistérios de Osíris aprendia, além da existência de forças misteriosas que vos revelou o grau de Companheiro, a possibilidade para o homem viver uma vida diferente da vida física. Ensinava-se-lhe que a entrada e a saída da existência terrestre são guardadas pelo terrível mistério da morte. Para exprimir simbolicamente este mistério, o iniciado era envolvido em faixas e colocado num ataúde; ao seu redor se ouviam cantos tristes e majestosos, e depois ele renascia. Era-lhe revelada uma luz nova, e seu cérebro, dinamizado pelo vencimento do terror da morte, abria-se a idéias mais nobres, a devotamentos mais sublimes.
Hoje, as ciências profanas, graças ao devotamento dos Irmãos que nos precederam, transformaram a vida social. O manejo das forças físicas saiu das antigas universidades, dos templos fechados, para entrar nos laboratórios e, tal qual o pelicano simbólico a dar seu sangue para nutrir sua prole, o sábio contemporânio, o verdadeiro vidente da humanidade ainda cega, propicia aos profanos sua ciência e seu devotamento.
Mas a tradição dos símbolos é também uma ciência viva. Ela permite ao que a possui adaptar seus conhecimentos `as necessidades de seus Irmãos, reerguer uma sociedade que soçobrava, suster um coração desanimado e projetar a luz onde as trevas reinavam soberanas.
Outrora, repetia-se ao Iniciado a história de Osiris, sua dilaceração, sua reconstituição por Isis, e as danças simbólicas dos Iniciadores revelavam os mistérios que a palavra era incapaz de traduzir. Cada centro instrutor possuía uma história simbólica – lenda aparentemente frívola para os não iniciados – que servia de base a todo ensinamento dos mistérios.
A Franco-maçonaria, herdeira direta destas antigas Fraternidades iniciáticas, não faltou a este dever.
Vamos, meu irmão, repetir-vos a lenda de Hiram. Se não a houvéssemos precedido das considerações que acabamos de desenvolver, esta lenda pareceria um relato banal de coisas antigas e pouco interessante, e a vossa atenção não seria incitada a quebrar-lhe a casca para achar no centro do fruto a amêndoa nutritiva, libertadora de vossa intelectualidade. A lenda de Hiram contém a chave das maiores adaptações simbólicas que a Ordem maçônica tem de conseguir. Sob o ponto de vista social, a adaptação da inteligência aos diversos gêneros de trabalho, a divisão das forças sociais concorrendo com a harmonia do todo, o lugar dado ao Mestre por seu saber, são todos ali desenvolvidos.
Sob o ponto de vista moral se ensina a lei terrível que faz com que aquilo que haveis sustentado, que haveis construído, que haveis salvo, se revolve contra vós e vos procure matar, pois segundo a fórmula do animal humano, “o Iniciado matará o Iniciador”.Praticamente, enfim, a certeza de que todo sacrifício é a chave de uma floração futura, é o ramo da acácia que guiará os Irmãos para o tumulo daquele que se sacrificou por eles.
Tudo isso é eternamente vivo para um cérebro que compreende e indica um ensinamento que pode sempre ser transmitido através da humanidade, qualquer que seja a evolução da sociedade profana. Que nossos antigos Irmãos do século dezoito tenham visto nesta lenda uma representação mística da marcha do sol; que outros tenham ali descoberto adaptações filosóficas, isso pouco importa, pois toda lenda verdadeiramente simbólica é uma chave universal, adaptável a todas as manifestações físicas, morais e espirituais.
Agora, meu Irmão, compreendereis a razão de ser dos mistérios de que ides participar, e sabereis porque a Franco-maçonaria deve respeitar a tradição e os símbolos que foram confiados a seus Mestres iniciadores.

Segundo Discurso– Após a Exaltação

A partir deste dia, sois um verdadeiro elo da cadeia universal constituída em toda a Terra pela Franco-maçonaria. A partir deste dia, participareis das reuniões da câmara do meio, onde se reúnem física ou misticamente os arquitetos da sociedade futura, para dar `a humanidade, cada dia, um pouco mais de luz, um pouco mais de bem-estar e um pouco mais de razão.
Participando da obra universal de Franco-maçonaria, tendes direito `a assistência do universo inteiro. Onde quer que estejais, quaisquer que sejam as opiniões do povo em cujo meio permaneceis, qualquer que seja a sua linguagem, fazei um sinal e nossos irmãos correrão para vós.
Triunfaste da morte. Novo Hiram da anunciação social, vós ides, agora, estabelecer conscientemente o plano de vosso monumento intelectual, pois não sois mais o Aprendiz que se esforçava para desbastar a pedra mal talhada; não sois mais o Companheiro que, forte em ensinamentos intelectuais e tradições maçônicas, tinha constituído seu dinamismo cerebral. Vós sois o Mestre, consciente de sua personalidade, chamado a exercer, na Ordem, todas as funções administrativas das Lojas; a dirigir os Aprendizes em suas pesquisas intelectuais, e os vossos colegas – os Mestres – no traçado de suas pranchas simbólicas.
Vossa responsabilidade aumenta na própria razão da extensão de vossas funções. Se a Ordem vos assegura, por toda a parte, passagem e proteção, ela espera de vós um esforço contínuo, um trabalho sem esmorecimento para a libertação das inteligências oprimidas, e uma coragem a toda prova, se for preciso arriscar alguma coisa para salvar um de vossos Irmãos. Espalhai, pois, por toda a parte, a luz que recebestes. Procurai nas sociedades profanas as inteligências livres, os corações elevados, os espíritos ousados que, fugindo dos entraves da vida fácil e dos prejuízos, buscam uma vida nova e podem ser elementos poderosos para a difusão das idéias maçônicas. Aprendei a dirigir-vos por vós mesmos, a fugir de todo sectarismo.
E se combateis os erros e as superstições que os diversos sacerdotes impõem `a humanidade ainda na infância, sabei ser sempre tolerante, não vos torneis um sectário odioso aos seres humanos. Filósofo, isto é, amigo da sabedoria, sabei conservar sempre o equilíbrio mental que caracteriza o homem são de espírito. Lembrai-vos de que Hiram assentou suas duas colunas e que o capiteu da entrada do templo repousa harmoniosamente sustentado por Bohaz e Jachim, isto é pela Força e Estabilidade.
Não se construiu o edifício apoiando-o numa só coluna. Assim, pois, na construção intelectual que tereis de empreender, sabei equilibrar sempre os ensinamentos da razão com os devotamentos do coração. Lembrai-vos que a Franco-maçonaria vem em auxilio dos infelizes, quaisquer que sejam as suas opiniões, e que, em sua ação sobre a sociedade profana, ela liberta as consciências e ao mesmo tempo reergue a coragem daqueles que não esperam mais. E se na vida alguns traidores querem fazer desaparecer vossa obra; se, como Hiram, estais prestes a receber o golpe do malhete fatal da parte dos inconscientes ou revoltados, lembrai-vos de que todos os Irmãos presentes vos saberão defender. Lembrai-vos de que os Mestres dedicados seguirão, mais tarde, as pegadas de vossas obras e que o ramo de acácia servirá para reconhecer vossos esforços pelo desenvolvimento de nossa Ordem e manifestação de vossos recursos intelectuais.
Trabalhai, meu irmão. Adquiri a consciência de vossos deveres, e se nunca o desencorajamento entrar em vossa alma, ao perder vosso espírito a força de luta, recordai-vos deste dia solene e dizei:
“Não! Não faltarei `a minha missão; não! A covardia não me encadeiará o espírito; não! Não me deterei em minha missão de progresso, pois a acácia me é conhecida.”
Papus

Cadeia de União

A Cadeia de União é formada para receber a palavra semestral nas sessões magnas de iniciação.

O Venerável colocado no Or:., na frente do seu altar e tendo aos lados o Orador e o Secretário, cruzará os braços segurando com a mão direita a mão esquerda do Irmão que estiver `a sua esquerda e com a mão esquerda segurando a direita do que estiver `a sua direita, e assim praticarão todos os Irmãos, cada um em sua coluna. Em frente ao Venerável, ficarão os Vigilantes, entre os quais estará o Mestre de Cerimônias.

Disposta assim a cadeia, o Venerável transmitirá ao ouvido, em primeiro lugar, ao Orador e depois ao Secretário, a palavra semestral que será do mesmo modo transmitida pelas duas colunas até chegar ao Mestre de Cerimônias. Este funcionário, desde que tenha recebido a palavra das duas colunas, deixará o seu lugar e, colocando-se `a ordem, dirigir-se-á ao Venerável e comunicar-lhe-á ao ouvido a palavra recebida, voltando em seguida ao seu lugar.

O Venerável, antes de desfazer a cadeia, pronunciará então as seguintes palavras:

-“Esta cadeia simboliza a união que deve reinar entre todos os Maçons e o meio de conservá-la para sempre consiste na amizade, na concórdia e na tolerância.”

Acácia

Árvore de muitas espécies, disseminada no Egito, Arábia e Palestina.

A Acácia era a árvore que fornecia sua madeira aos povos hebreus, a sagrada e aromática madeira Shittim ou Sitim ( Êxodo 30;24 e Ese 27;220.  Foi muito empregada na construção do Tabernáculo.

Planta consagrada nas cerimônias, Graus e Espírito da maçonaria, como símbolo da inocência, iniciação e imortalidade da alma.

Ampulheta

Simbolizando o escoamento inexorável do tempo que se conclui, no ciclo humano, pela morte.  

A forma da ampulheta, com os seus dois compartimentos, mostra também, a analogia entre o alto e o baixo, assim como a necessidade, para que o escoamento se dê para cima, de virar a ampulheta.  Assim, a atração se exerce para baixo, a menos que mudemos a nossa maneira de ver e de agir. 

O vazio e o pleno devem suceder-se; há, portanto, uma passagem do superior ao inferior, isto é, do celeste ao terrestre e, em seguida, através da inversão, do terrestre ao celeste.

O filete de areia, que corre de um para outro compartimento, representa as trocas entre o Céu e a Terra: a manifestação das possibilidades celestes e a reintegração da manifestação na Fonte divina. O estrangulamento no meio é a porta estreita por onde se efetuam as trocas. 

A ampulheta está presente na Câmara das Reflexões, como que sugerindo, ao candidato, que não relegue para o amanhã o abandono das paixões, nem a procura da virtude, pois talvez não venha a ter mais tempo, já que o tempo é agora.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Arca da Aliança

(Em hebraico: ארון הברית aróhn hab·beríth; grego: kibotós tes diathékes") é descrita na Bíblia como o objeto em que as tábuas dos Dez mandamentos e outros objetos sagrados teriam sido guardadas, como também veículo de comunicação entre Deus e seu povo escolhido. Foi utilizada pelos hebreus até seu desaparecimento, que segundo especulações, ocorreu na conquista de Jerusalém por Nabucodonosor.

Segundo o livro do Êxodo, a montagem da Arca foi orientada por Moisés, que por instruções divinas indicou seu tamanho e forma. Foi construída de madeira de acácia e coberta com ouro, Nela foram guardadas as duas  tábuas de pedra sobre as quais Deus havia escrito os Dez Mandamentos. Também continha a vara de Arão, que tinha brotado e um pequeno pote de maná. A tampa da arca era chamada de propiciatório  e, acima dela, estava a glória do Senhor, ou Shekinah, irradiando entre os dois querubins cobridores, em cada extremidade da arca. Este era um símbolo da presença de Deus.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Colunas

Na Maçonaria usamos as Colunas de origem grega; a ordem Jônica que corresponde ao Venerável Mestre da Loja e que significa sabedoria. A ordem Dórica que corresponde ao Primeiro Vigilante e que representa a força. Por último, a ordem Coríntia que corresponde ao segundo Vigilante e representa a beleza.

Na porta do Templo estão colocadas duas Colunas efetivas que são chamadas B:. e J:. .
A primeira, B:., se localiza à esquerda e a segunda J:. à direita da entrada do Templo. As duas combinadas representam “Deus se estabelecerá em força” .