Fundada em 1866 no Tennessee, Estados Unidos, após o final da Guerra Civil americana. Seu objetivo era impedir a integração social dos negros recém-libertados, como por exemplo, adquirir terras, ter direitos concedidos aos outros cidadãos, como votar.
Seus integrantes usavam capuz branco e roupão para esconder a identidade e aterrorizar suas vitimas. Era presidida por um “Grande Sacerdote” e, abaixo deste, havia uma rígida hierarquia de cargos.
De início a Klan só admitia como membros pessoas oriundas de pais brancos e nascidas nos Estados Unidos, além disso, os pais não podiam comungar na religião católica nem pertencer à raça judaica. O candidato a aceitação era submetido a interrogatórios e em seguida instruído de que a Klan exigia de todos os seus membros obediência cega.
Seguia-se o juramento, batismo, ordenação e apostasia, com a leitura dos parágrafos da fé da Klan em que muito se tratava da raça branca e da religião cristã. Os crimes que a Ku Klux Klan cometeu, sobretudo nos estados do Sul dos Estados Unidos, são tão variados e numerosos, tão cuidadosamente velados e tão intimamente amalgamados com as singularidades da vida pública naqueles estados, que nunca seria possível abrangê-los a todos. .
As reuniões realizavam-se em grandes locais muitas vezes sob o céu aberto. Guardas a cavalo e a pé cercavam o local, e estava presentes a bandeira estrelada, a Bíblia aberta e o punhal desembainhado a fazer pano de fundo, uma cruz em fogo, à noite, que iluminava as filas dos uniformizados homens dos capuzes brancos.
Em 1882, a Suprema Corte do país declarou inconstitucional a existência da Ku-Klux-Klan, mas ressurgiu em 1915 de forma legal na cidade de Atlanta, Estado da Geórgia. A partir deste momento sua doutrina não era unicamente o racismo aos negros, agora se estendia ao nacionalismo e xenofobia. A organização existe até os dias atuais.
Fonte: Wikipédia
Fonte: Wikipédia
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