sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Instruções ao Grau de Aprendiz

Venerável – Ir:. entre vós e mim existe alguma coisa?
R. - Sim Venerável, um culto.

Venerável – Que culto é esse?
R.- É segredo.
Venerável – Que segredo é esse?
R.- A Maçonaria.
Venerável – Ir:. S:. maçom?
R.- MM:. IIr:. p:. t:. m:. r:. .
Venerável – O que é preciso para ser maçom?
R.- Ser livre e de bons costumes.
Venerável – Ir:. como vos preparastes para ser recebido maçom?
R.- Principiei a preparar-me pelo coração.
Venerável – Onde fostes depois levado?
R.- A uma câm:. contígua `a L:. .
Venerável – Como estáveis preparado?
R.- Nem nu nem vestido. Tiraram-me todos os mmet:. e fui conduzido `a porta do Templo.
Venerável – Como soubestes que estáveis `a porta do Templo
R.- Porque ali me fizeram parar e fui depois admitido – ouvi uma grade pancada.
Venerável – Que vos disseram então?
R.- Quem vem lá? Ao que respondi: um prof:. que quer ser iniciado na Or:. Mac:. e admitido nesta Aug:. Of:. dedicada a São João.
Venerável – E como pudestes conceber tal esperança?
R.- Porque sou livre e de bons costumes.
Venerável – Que vos disseram então?
R.- Que declarasse o meu nome, sobrenome, idade, qualidade civil e pátria.
Venerável – Que vos mandaram fazer depois?
R.- Mandaram-me entrar.
Venerável – Como Entrastes?
R.- Tendo a pon:. de uma esp:. assentada ao peito.
Venerável – Que vos perguntaram?
R.- Se sentia ou via alguma coisa.
Venerável – Que respondestes?
R.- Que sentia mas que nada via.
Venerável – Por quem fostes recebido depois da vossa entrada?
R.- Pelo Ir:. 2º Vig:. .
Venerável – Que vos fez ele?
R.- Entregou-me ao Ir:. Exp:. que mandou-me ajoelhar e tomar parte em uma oração que vós recitastes.
Venerável – Que vos perguntaram depois dessa oração.
R.- Em quem punha a minha confiança.
Venerável – Que respondestes?
R.- Que a depositava em Deus.
Venerável – Que vos fizeram depois?
R.- Pegaram-me na mão direita, fizeram-me levantar e disseram-me que nada receiasse e sem temor seguisse a mão que me guiava.
Venerável – Onde vos conduziu esse guia?
R.- Fez-me praticar três viagens.
Venerável – Onde encontrastes o primeiro obstáculo?
R.- No meio dia, por detrás da col:. que agora ocupo, onde bati levemente três pancadas.
Venerável – Que resposta vos deram?
R.- Perguntaram-me – Quem vem lá?
Venerável – Que respondestes?
R.- O mesmo que havia respondido `a porta da entrada.
Venerável – Onde encontrastes o segundo obstáculo?
R.- Por detrás do 1º Vig:., no Norte, onde bati também três pancadas, e dei depois as mesmas respostas `as suas perguntas.
Venerável – Onde encontrastes o terceiro obstáculo?
R.- Por detrás do vosso lugar, onde bati da mesma forma e dei as mesmas respostas.
Venerável – O que vos foi ordenado então?
R.- Mandaram-me conduzir ao Ir:. 1º Vig:. no Ocid:. para ser instruído.
Venerável – Que instrução vos deu ele?
R.- Ensinou-me a dar os primeiros passos no âng:. de um quad:., a fim de que pudesse chegar ao alt:. para ali prestar o meu jur:..
Venerável – Onde prestastes esse jur:.?
R.- No Alt:. dos JJur:., com o corpo formando uma esq:., a mão esquerda segurando um com:., apoiado no lado esquerdo do peito, e ali prestei o jur:. solene dos MM:..
Venerável – Depois de prestado esse jur:. que vos disseram?
R.- Perguntaram-me que mais queria.
Venerável – Que respondestes?
R.- A luz.
Venerável – Quem vos deu a luz?
R.- Vós, Ven:. e todos os IIr:. .
Venerável – Quando recebestes a luz, o que vistes?
R.- O liv:. da L:., o Esq:. e o Com:. .
Venerável – Que vos disseram significar esses ornamentos?
R.- As Três Grandes Luzes da Maçonaria.
Venerável – Explicai-mas.
R,- O Liv:. da L:. regula a nossa conduta no lar, no trabalho e na sociedade. Para isso, o Esq:. é o símbolo da retidão, que devemos sempre cultuar; e o Com:. representa a justiça, que se exige nas ações, que praticamos.
Venerável – O que vos mostraram depois?
R.- Três SSub:. LL:. da Maç:.: O Sol, a Lua e o Ven:. da Of:. .
Venerável – Que vos fizeram depois?
R.- O Ven:. fez-me ficar ereto e deu-me os SSin:., o Toq:. e a Pal:..
Venerável – Que números compõem uma Of:., meu Irmão?
R.- Três, cinco e sete.
Venerável – Porque razão o numero três compõe uma Of:.?
R.- Porque foram três os MMes:. na construção do Tem:. de Sal:..
Venerável – E o número cinco?
R.-Porque todos os homens devem possuir cinco sentidos.
Venerável – Quais São eles?
R.- O ouvido, o olfato, a vista, o paladar e o tato
Venerável – Para que servem na Maç:.?
R.- Três deles para muito.
Venerável – Explicai-me os seus usos.
R.- A vista para ver os sinais; o tato, para sentir o toque e reconhecer os Irmãos, tanto nas trevas como na luz, o ouvido para ouvir a palavra.
Venerável – Porque razão o numero sete compõe uma of:.?
R.- Porque sete são as antigas ciências liberais.
Venerável – Dizei-me quais são?
R.- A gramática, a retórica, a lógica, a aritmética, a geometria, a musica e a astronomia.
Venerável – De que utilidade são essas ciências na Maç:.?
R.- A gramática nos ensina a escrever e a falar.
Venerável – O que nos ensina a retórica?
R.- A arte de falar e discorrer sobre quaisquer objetos.
Venerável – O que nos ensina a lógica?
R,- Ela dá disciplina ao espírito levando-o a raciocinar com firmeza e exatidão.
Venerável – O que nos ensina a aritmética?
R.- O valor dos números.
Venerável – O que nos ensina a geometria?
R.- A medir a terra, para nela marcarmos o pedaço que nos pertence na grande partilha da Humanidade.
Venerável – O que nos ensina a musica?
R,- A virtude dos sons.
Venerável – O que nos ensina a astronomia?
R.- O conhecimento dos astros.
Venerável – Que forma tem a nossa Of:.?
R,- A de um quad:..
Venerável – De que largura é a nossa Of:.?
R.- Do Or:. ao Oc:..
Venerável – Qual o seu cumprimento?
R.- Do S:. ao N:..
Venerável – A sua altura?
R.- Da T:. ao C:..
Venerável – Que profundidade tem?
R.- Da superfície ao centro da T:..
Venerável – Porque?
R.- Porque a Maçonaria é Universal e o Universo uma Of:. .
Venerável – Porque razão está a nossa L:. situada do Or:. ao Oc:.?
R.- Porque assim estão todas as LL:..
Venerável – Porque?
R.- Porque principiou o Ev:. a ser pregado no Or:. e estendeu-se ao Oc:..
Venerável – Quem sustenta a nossa Of:.?
R,- Três grandes ccol:. Corintia, Dórica e Jônica.
Venerável – Como se chamam?
R.- Sabedoria, Força e Beleza – representadas por Minerva, Hercules e Vênus.
Venerável – Quem representa o pilar da Sabedoria?
R.- O Ven:. no Oriente.
Venerável – Quem representa o pilar da Força?
R.- O 1º Vig:. no Setentrião ocidental.
Venerável – Quem representa o pilar da Beleza?
R.- O 2º Vig:. no Meio-dia.
Venerável – Porque representa o Ven:. o pilar da Sabedoria?
R.- Porque dirige os OObr:. e mantém a ordem.
Venerável – Como representa o 1º Vig:. o pilar da Força?
R.- Pagando os OObr:. cujos ssal:. são a força e a manutenção da sua existência.
Venerável – Como representa o 2º Vig:. a beleza?
R.- Fazendo repousar os OObr:. e fiscalizando-os no trabalho, a fim de que ao Ven:. resulte honra e gloria ao G:.A:.D:.U:..
Venerável – Porque é a Of:. sustentada por essas três ccol:.?
R.- Porque a Sabedoria, a Força e a Beleza são o complemento de tudo, sem elas nada é durável.
Venerável – Porque?
R.- Porque a Sabedoria inventa, a Força sustenta e a Beleza adorna.
Venerável - Além dessas ccol:. alegóricas, há outras no Templo?
R.- Sim Venerável Mestre, há as ccol:. J e B no pórtico do Templo. São ôcas e guardam as ferramentas dos CCom:, e AAp:. .
Venerável – Onde estão colocados os AAp:.?
R,- No primeiro degrau da escada de Jacó. A sua marcha para o alto depende de seu próprio anseio de perfeição.
Venerável – Que há no interior de uma Loja Maçônica?
R.- Os Paramentos, os Ornamentos e as Jóias.
Venerável – Quais são os Paramentos?
R.- A Est:. Flam:., o L:. da L:., o Com:. e Esq:..
Venerável – E os Ornamentos?
R.- São três: O Pav:. de mos:., a Or:. Dent:. e a Cor:. de 81 nós.
Venerável – Quais são as Jóias de uma Loja?
R,- São três móveis : o Es:., o Nív:. e o Pr:.. Três fixas: a Ped:. Br:., a Ped:. Pol:. e a Pran:. da L:. .
Venerável – Esta coberta a nossa L:.?
R.- Sim Venerável Mestre, por uma abób:. cel:. de variegadas nuvens.
Venerável – Donde sopram os ventos para os MM:.?
R.- Do Or:. para o Oc:..
Venerável - Essa tem sido sempre a marcha da Civilização Humana, e os maçons tem sido através da História, s sustentáculos da Fraternidade, da Justiça e do Progresso. Assim permaneçamos nós pelos séculos dos séculos, fiéis `a inspiração do G:.A:.D:.U:. . Amém.
Ant.Ritual

Instruções ao Grau de Companheiro

Venerável – S:. Com:. ?
R.- Sim Ven:. Mes:. Podeis examinar-me E:.V:.A:.E:.F:.

Venerável – Onde fostes recebido Com:. ?
R.- Numa L:. regular.

Venerável – Como estáveis preparado?
R.- Conduzia uma régua, apoiada sobre meu om:. es:.
Venerável – Que ouvistes ao iniciar-se a cerimônia ?
R.- O V:. explicou-me que outrora um Ap:. trabalhava cinco anos para passar a Com:. . e por isso, hoje, precisa realizar c:. vv:. simbólicas.

Venerável – E realizastes essas vv:.?
R.- Sim, V:. M:., Em q:. vv:. con:. instrumentos de trabalho: o maço, o cinzel, o compasso, a alavanca, o esquadro; a régua foi o instrumento com que mais trabalhei.

Venerável – Como efetuastes a quinta v:. ?
R.- Nessa última v:. con:. a espada sobre o m:. c:. 

Venerável – E depois?
R.- Vi a Es:. Fl:. . Prestei o meu juramento, trabalhei na pedra cúbica e recebi o salário na c:. J do Ir:. 1º Vig:.. Aprendi a M:. de Com:.

Venerável – Quem vos conferiu os Mistérios do Grau?
R.- O V:. agraciou-me com o S:. o T:. e as PP:.

Venerável – Que significa a letra G?
R.- Geometria, Geração, Gravidade, Gênio, Gnose.

Venerável – Podeis explicar-me esse múltiplo significado?
R.- Geometria, porque o maçom tem que ocupar um lug:. pol:. no ed:. soc:.; Geração, porque ele faz ob:. de vid:.; Gravidade, porque há uma força irr:. que u:. os iir:.; Gênio, porque o maçom pesquisa a ver:. e aspira sempre sub:. . Gnose, porque inquiri as VVer:. eternas.

Venerável – Que significa o Sin:.?
R- A m:. d:. sobre o cor:. é o compromisso de estimar os IIr:. e recorda o Jur:. prestado. A m:. e:. levantada reafirma a sin:. da Pr:. feita.

Venerável – Que significa a P:. de P:.?
R.- Significa “Fartura, Abundância” e é representada por uma es:. de tr:..

Venerável – Que significa a P:. S:.?
R.- “Estabilidade, Firmeza”. É o nome de uma das ccol:. `a entrada do T:. . Há, ao lado outra c:. 

Venerável – Qual o nome dessa outra c:.?
R.- B…

Venerável – Qual o seu significado?
R.- Significa “Força, Alegria” .

Venerável – Que altura tinham as colunas no T:. de Sal:.?
R.- Trinta e cinco côvados, com um capitel de cinco côvados, que fazem quarenta côvados de altura (*) 
Venerável – Quais eram os ornatos dos cap:.?
R.- Três romãs.

Venerável – Qual era a espessura de sua capa exterior?
R.- Quatro pol:. .

Venerável – Onde foram fundidas?
R.- Na planície do Jordão, onde se fundiram os vvas:. ssag:. do T:. de Sal:.

Venerável – Quem as fundiu?
R.- Hiram-Abif.

Venerável – Honremos a memória de Hiram-Abif e também de Hiram, rei de Tiro, e Salomão, rei de Israel, que todos presidiram `a construção do Templo de Jerusalém e, pelo trabalho, levantaram o pedestal de sua gloria, no serviço do G:. A:. D:. U:. .

Ant. Ritual
(*) Vide 2ºCrônicas cap. 3 v. 15.

domingo, 24 de novembro de 2013

Quadro da Loja Maçônica

(De acordo com a planta do Templo

1 – Venerável
2 – 1º Vigilante
3 – 2º Vigilante
4 – Orador
5 – Secretario
6 – Tesoureiro
7 – Chanceler
8 – Mestre de Cerimônias
9 – Hospitaleiro
10 – 1º Diácono
11 – 2º Diácono
12 – 1º Experto
13 – 2º Experto
14 – Porta Bandeira
15 – Porta Estandarte
16 – Porta Espada
17 – Cobridor
18 – Cobridor Externo
19 – Altar dos Juramentos com os três Castiçais
20 – Altar dos Perfumes
21 – Quadro da Loja
22 – Pedra Cúbica
23 – Pedra Bruta
24 – Mar de Bronze
25 – C. dos Aprendizes
26 – C. dos Companheiros
27 – Mestres
28 – Visitantes
29 – Dignidades
30 – Ex-Veneráveis
31 – Mestre de Harmonia
32 – Arquiteto
33 – Mestre de Banquetes
34 – 3º Experto
35 - Pavimento de Mosaico

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Pedra Bruta

Símbolo do aprendiz maçom, ainda rude, que com os vestígios do Mundo Profano, está apenas iniciando sua aprendizagem nos Mistérios da Maçonaria.

As arestas desta Pedra Bruta cabe desbastar disciplinando, educando, instruindo sua personalidade, objetivando vencer suas paixões e subordinar sua vontade à prática do bem.

Assim a tarefa principal do Aprendiz consiste em trabalhar e estudar para adquirir o conhecimento do simbolismo do seu grau e a sua interpretação filosófica.

Estrela Flamígera

A estrela Flamígera é o centro de onde parte a verdadeira luz! 

São considerados como ornamentos da Loja o Pav:. Mos:., a Estrela Flamigera e a Or:. Den:.. Chamam-se ornamentos porque são realmente as decorações com as quais é adornada uma Loja.

O Pav:.Mos:. é o assoalho do grande pórtico; a Estrela Flamígera. brilha ao centro da Loja para iluminá-la; a Or:. Den:., limita e decora as extremidades.  A terceira instrução do Grau de Companheiro trata particularmente do estudo e das interpretações da Estrela Flamígera. 

Através dos séculos, houve sempre a preferência por uma estrela de cinco pontas, como figura de astros de aparência menor do que a do Sol e da Lua. O planeta Vênus tem sido representado assim e, considerado uma “estrela” matinal e vespertina, estrela da tarde , estrela-dalva, estrela do pastor. 

Como símbolo maçônico, a Estrela Flamígera, Flamejante ou Flamante é rigorosamente de origem pitagórica. Símbolo e distintivo dos pitagóricos (escola itálica), a Estrela de Cinco Pontas, ou Estrela Hominal é também denominada, com impropriedade
etimológica, “pentáculo” (cinco cavidades), “pentagrama” (cinco letras ou sinais gráficos) ou “pentalfa” (cinco princípios). Importa saber, entretanto, que os pitagóricos a usavam para representar a Sabedoria (“Sophia”) e o “Conhecimento” (Gnose).

A Estrela Flamígera era símbolo desconhecido pelos Pedreiros-Livres medievais. Seu aparecimento na Maçonaria, a partir de 1737, não encontrou guarida em todos os ritos, pois o certo é que os construtores medievais conheciam a figura estelar apenas como desenho geométrico e não com as interpretações ocultas que se introduziram na maçonaria especulativa. 

O verdadeiro sentido da Estrela Flamígera é hominal, eis que o símbolo designa o Homem Espiritual, o indivíduo dotado de alma, ou de fator de movimento e trabalho. Ou seja, o indivíduo com o espírito ou fagulha interna que lhe concedeu o Grande Arquiteto do Universo. A ponta superior da Estrela é a cabeça humana, a mente. A Inteligência proviria da Estrela Flamejante, que contém dentro de si, a figura do Companheiro, em sua ponta vertical, a cabeça, logo, o ponto onde está situada a Inteligência. A Razão proviria do Sol, fonte de todas as energias, símbolo do Grande Arquiteto do Universo; a Lua, seria a Imaginação, por não possuir luz própria, mas ser iluminada pelo Sol. As demais pontas são os braços e pernas. Na Maçonaria essa idéia serve para lembrar ao maçom que o homem deve criar e trabalhar. Isto é, inventar, planejar, executar e realizar, com Sabedoria (“Sophia”) e Conhecimento (Gnose). 

Pode ocorrer que o ser humano possa falhar nos seus desígnios. O maçom também pode falhar, como ser humano, mas o seu dever é imitar, dentro de seus ínfimos poderes, o Grande Arquiteto do Universo, o Ser dos Seres, o único que pode realizar o que pensa. Aí está o principal segredo do Grau de Companheiro.

As cinco pontas da estrela ainda lembram os Cinco Sentidos que estabelecem a comunicação da Alma com o Mundo Material. tato, audição, vista, olfato e gosto, os quais para os maçons, três servem de comunicação fraternal. Pelo tato é que se conhecem os Toques. Pela audição se percebem as Palavras e as Baterias. Pela vista se notam os Sinais. Mas não podemos esquecer que é pelo gosto que conhecemos as bebidas amargas e doces, bem como o sal, o pão e o vinho. Finalmente, pelo olfato se percebem a fragrância das flores e os aromas do Altar dos Perfumes. 

A Estrela Flamígera no Templo está colocada entre o Sol e a Lua de modo a formar um triângulo, porque irradia a luz do Sol e da Lua mostrando que a Inteligência e a Compreensão procedem igualmente da Razão e da Imaginação. Tem-se afirmado que a Estrela Flamígera traduz a Luz interna do Companheiro Maçom ou que representa o próprio homem-maçom dotado da luz divina que lhe foi transmitida.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Templo de Salomão


O rei David, desejava construir uma casa para Deus, onde a Arca da Aliança ficasse
definitivamente guardada, ao invés de permanecer na tenda provisória (Tabernáculo), existente desde os dias de Moisés. Este desejo lhe foi negado por Deus, por ter derramado muito sangue em guerras.

No entanto isto seria permitido a Salomão seu filho, pois a vontade Divina determinava que a Casa de Deus fosse edificada em paz, por um homem de paz.

Em troca de trigo, cevada, azeite e vinho, Salomão contratou Hiram, rei de Tiro, que forneceu madeira (cedro), operários, e também Hiram Abif , mestre na arte de lavrar e cinzelar, ouro, prata e ferro.

O inicio da construção do Templo foi no quarto ano do reinado de Salomão. Foi edificado no Monte Moriá, em Jerusalém. As paredes externas eram erguidas com pedras polidas que se encaixavam umas nas outras, sem necessidade do uso de qualquer ferramenta. Dentro, as salas eram revestidas de cedro, adornado a ouro e flores em relevo.

Através de resultados obtidos em escavações arqueológicas e documentos diversos é possível estabelecer conclusões quanto á arquitetura atribuída ao Templo de Salomão, no que concerne a ornamentação, disposição das dependências e técnica construtiva.

O templo tinha uma planta muito similar ao Tabernáculo. A diferença residia nas dimensões internas do Santo e do Santo dos Santos, sendo maiores que as do tabernáculo. O Santo media 17,8 m de comprimento e 8,9 m de largura e 13,4 m de altura. O Santo dos Santos era um cubo de 8,9 m de lado.

Após a construção, a Arca da Aliança foi depositada no Santo dos Santos, o local mais reservado do edifício.

O Templo foi pilhado várias vezes. Seria totalmente destruído por Nabucodonosor II rei da Babilônia, em 586 a.C após dois anos de cerco em Jerusalém. O templo de Salomão durou 4 séculos. Décadas mais tarde, em 516 a.C, após o regresso de mais de 40.000 judeus foi iniciada a construção no mesmo local do Segundo Templo, o qual foi destruído no ano 70 d.C, pelos romanos.

O Templo de Salomão ocupa posição de destaque na simbologia Maçônica, sendo uma dos mais marcantes fontes de símbolos, alegorias e lendas.

Ordem do Templo

A Ordem do Templo ou Soberana Ordem dos Cavaleiros do Tempo de Jerusalém foi criada em 1118, pelo cavaleiro Hugo de Pays. 


Criada com a finalidade de proteger os lugares Santos da Palestina e os peregrinos que para lá se dirigiam. Regia-se por regras extremamente severas tais como: não olhar muito tempo para o rosto das mulheres mesmo que fosse sua própria mãe, e quando em combate deveriam aceitar o combate de um para três.


A Ordem do Templo era composta de três classes: Cléricos, Leigos e Cavaleiros. Os Cavaleiros representavam a força combatente da Ordem e só deveriam ser recrutados entre os membros da nobreza.

Possuía comendadorias em toda a Europa e no Oriente Médio, mas a administração ficava em Paris, onde chegou a ocupar um terço da cidade. Os castelos em geral serviam de bancos sendo que os principais reis da Europa inclusive a Santa Sé tinham contas com eles que emprestavam dinheiro mediante garantias.

Seus bens passaram a despertar a cobiça dos reis de então. Foi o que aconteceu com rei Felipe IV, o Belo, com a total conivência do Papa, Clemente V, que era dominado pelo rei de França. No início do século XV foi instaurado um processo contra os Templários. Felipe IV, o Belo, reinava absoluto sobre a França, riqueza nenhuma escapava as mãos do Rei. Ele havia sucessivamente taxado os bens da Igreja, espoliando judeus, os impostos eram extorsivos e as crises econômicas eram sufocadas com sangue.

Só os Templários ousavam enfrentá-lo. Por isto ele instaurou o maior Processo da História, que durou sete anos, atingiu a cerca de 15.000 acusados, e perpetuou todo tipo de infâmia, tais como: heresia, práticas demoníacas, feitiçarias e outras, fazendo com que o Papa Clemente V extinguisse a Ordem, pela bula “Vox em Excelso”enquanto Felipe se apossa de seu tesouro.

Após sete anos de prisão, sob tortura engendrada pelo terrível Guilherme de Nogaret, os principais lideres como Jacques de Demolay , com 71 anos, Grão Mestre da Ordem e Godofredo de Charnay, preceptor da Normandia foram executados na fogueira da Inquisição. Demolay ao ser queimado na fogueira da inquisição, pronunciou as seguintes palavras:


“Papa Clemente... Cavaleiro Guilherme de Nogaret ... Rei Felipe! Antes de um ano eu vos intimo a comparecer diante do Tribunal de Deus, para ali receberdes o justo castigo! Malditos! Malditos! Todos malditos até a décima terceira geração de vossas raças!” 


Trinta e seis dias depois, o papa Clemente V morreria, de causa indeterminada, pouco tempo depois, morria Guilherme de Nogaret,envenenado e pouco mais tarde, morria também o rei Felipe, de aplexia( AVC /derrame). Estava cumprida a maldição. 


A Ordem Templo foi oficialmente extinta em 1312,

Maçonaria - Texto de Fernando Pessoa

(Trecho do artigo que Fernando Pessoa publicou no Diário de Lisboa, nº 4.388 de 4 de fevereiro de 1935, contra o projeto de lei, do deputado José Cabral, proibindo o funcionamento das associações secretas, sejam quais forem os seus fins e organização.)

A Maçonaria compõe-se de três elementos: o elemento iniciático, pelo qual é secreta; o elemento fraternal; e o elemento a que chamarei humano – isto é, o que resulta de ela ser composta por diversas espécies de homens, de diferentes graus de inteligência e cultura, e o que resulta de ela existir em muitos países, sujeita portanto a diversas circunstâncias de meio e de momento histórico, perante as quais, de país para país e de época para época reage, quanto à atitude social, diferentemente.

Nos primeiros dois elementos, onde reside essencialmente o espírito maçônico, a Ordem é a mesma sempre e em todo o mundo. No terceiro, a Maçonaria – como aliás qualquer instituição humana, secreta ou não – apresenta diferentes aspectos, conforme a mentalidade de Maçons individuais, e conforme circunstâncias de meio e momento histórico, de que ela não tem culpa.

Neste terceiro ponto de vista, toda a Maçonaria gira, porém, em torno de uma só idéia – a "tolerância"; isto é, o não impor a alguém dogma nenhum, deixando-o pensar como entender. Por isso a Maçonaria não tem uma doutrina. Tudo quanto se chama "doutrina maçônica" são opiniões individuais de Maçons, quer sobre a Ordem em si mesma, quer sobre as suas relações com o mundo profano. São divertidíssimas: vão desde o panteísmo naturalista de Oswald Wirth até ao misticismo cristão de Arthur Edward Waite, ambos tentando converter em doutrina o espírito da Ordem. As suas afirmações, porém, são simplesmente suas; a Maçonaria nada tem com elas.

Ora o primeiro erro dos Anti-maçons consiste em tentar definir o espírito maçônico em geral pelas afirmações de Maçons particulares, escolhidas ordinariamente com grande má fé. O segundo erro dos Anti-maçons consiste em não querer ver que a Maçonaria, unida espiritualmente, está materialmente dividida, como já expliquei. 

A sua ação social varia de país para país, de momento histórico para momento histórico, em função das circunstâncias do meio e da época, que afetam a Maçonaria como afetam toda a gente.

A sua ação social varia, dentro do mesmo país, de Obediência para Obediência, onde houver mais que uma, em virtude de divergências doutrinárias – as que provocaram a formação dessas Obediências distintas, pois, a haver entre elas acordo em tudo, estariam unidas. Segue daqui que nenhum ato político ocasional de nenhuma Obediência pode ser levado à conta da Maçonaria em geral, ou até dessa Obediência particular, pois pode provir, como em geral provém, de circunstâncias políticas de momento, que a Maçonaria não criou.

Resulta de tudo isto que todas as campanhas anti-maçônicas – baseadas nesta dupla confusão do particular com o geral e do ocasional com o permanente – estão absolutamente erradas, e que nada até hoje se provou em desabono da Maçonaria. Por esse critério – o de avaliar uma instituição pelos seus atos ocasionais porventura infelizes, ou um homem por seus lapsos ou erros ocasionais – que haveria neste mundo senão abominação?

Quer o Sr. José Cabral que se avaliem os papas por Rodrigo Bórgia, assassino e incestuoso? Quer que se considere a Igreja de Roma perfeitamente definida em seu íntimo espírito pelas torturas dos Inquisidores (provenientes de um uso profano do tempo) ou pelos massacres dos albigenses e dos piemonteses?

E contudo com muito mais razão se o poderia fazer, pois essas crueldades foram feitas com ordem ou com consentimento dos papas, obrigando assim, espiritualmente, a Igreja inteira. Sejamos, ao menos, justos. 

Se debitamos à Maçonaria em geral todos aqueles casos particulares, ponhamos-lhe a crédito, em contrapartida, os benefícios que dela temos recebido em iguais condições.   Beijem-lhe os jesuítas as mãos, por lhes ter sido dado acolhimento e liberdade na Prússia, no século dezoito – quando expulsos de toda a parte, os repudiava o próprio Papa – pelo Maçom Frederico II.  

Agradeçamos-lhe a vitória de Waterloo, pois que Wellinton e Blucher eram ambos Maçons. Sejamos-lhe gratos por ter sido ela quem criou a base onde veio a assentar a futura vitória dos Aliados – a "Entente Cordiale", obra do Maçom Eduardo VII. Nem esqueçamos, finalmente, que devemos à Maçonaria a maior obra da literatura moderna – o "Fausto" do Maçom Goeth. 

Acabei de vez.  Deixe o Sr. José Cabral a Maçonaria aos Maçons e aos que, embora o não sejam, viram, ainda que noutro Templo, a mesma Luz.


Deixe a Anti-maçonaria àqueles Anti-maçons que são os legítimos descendentes intelectuais do célebre pregador que descobriu que Herodes e Pilatos eram Vigilantes de uma Loja de Jerusalém.


Fernando Pessoa

Alavanca

Diz-se que é "instrumento" ou "máquina", de uso imemorial, porem definido por Arquimedes com o estudo das leis que determina a potência; dizia o célebre físico e sábio: "Dêm-me uma Alavanca e um ponto de apoio no espaço que eu levantarei o mundo".
Em Maçonaria, a Alavanca é um instrumento usado nas "provas" iniciaticas e deve, sempre, estar junto a Régua, porque toda força deve ser prudentemente medida. No sentido filosófico significa a superação do obstáculo; é vitória sobre a resistência.

Usa-se dizer que "o dinheiro é a Alavanca que move o Mundo", no sentido de que vence todo obstáculo; o amor é a Alavanca que afasta todo o mal. 

Existem três espécies de Alavancas: 1) a interfixa, aquela em que o ponto de apoio fica colocado entre a potencia e a resistência; 2) a inter-resistente, aquela em que a resistência fica entre o fulcro e a potencia; 3) a interpotente, aquela em que a potencia está, entre o fulcro e a resistência. 

Mentalizando-se a Alavanca, resolvem-se todos os problemas que surgem na mente do homem; maçonicamente, no aspecto esotérico, durante as provas iniciaticas, o neófito é conduzido a usar do poder da Alavanca. 

Alavanca é o símbolo da "força da vontade" que vence qualquer resistência e remove obstáculos visando a perfeição, pelo conhecimento.

Galo

Universalmente, símbolo solar, porque com seu canto anuncia o nascimento do Sol e, por extensão, do surgimento da Luz. Representa a vigilância, pois o seu canto marca à hora sagrada do alvorecer, ou seja, o triunfo da Luz sobre as Trevas. 

No simbolismo dos três princípios herméticos, o Galo representa Mercúrio, princípio da Inteligência e da sabedoria. É também, símbolo da pureza.


A sua presença na Câmara das Reflexões simboliza o alvorecer de uma nova existência, visto que o candidato morrendo para a vida profana renascerá para a vida maçônica. 

Alude também, esotericamente, ao despertar das forças adormecidas que a iniciação pretende realizar, guiando os passos do Maçom dentro e fora do Templo.  A difícil tarefa de desbastar a pedra bruta que só se pode alcançar com algum êxito, quando realizada com a mais firme perseverança e vigilância constante.

Delta Luminoso

Delta...Quarta letra do alfabeto grego.
É o emblema da Tri-unidade.
É o primeiro polígono.
É o símbolo da tripla Força indivisível e divina que se manifesta como Vontade, Amor e Inteligência cósmicos ou ainda os Pólos positivo e negativo e o efeito de sua união.

O olho inscrito no Delta Luminoso simboliza o Sol visível, fonte de luz e da vida; simboliza igualmente o Verbo, o princípio criador, a presença omnisciente de Deus, a omnisciência da razão superior, omnisciência do dever e da consciência.

Aprendiz

É aquele que aprende, e sempre em aprendizagem vai tirando as suas conclusões:

Aprendi.... que ninguém é perfeito
Aprendi....que a vida é dura mas eu sou mais que ela!!
Aprendi que...as oportunidades nunca se perdem, aquelas que desperdiças... alguém as aproveita.
Aprendi que...quando te importas com rancores e amarguras a felicidade vai para outra parte. 
Aprendi que...devemos sempre dar palavras boas...porque amanhã nunca se sabe as que temos que ouvir. 
Aprendi que...um sorriso é uma maneira económica de melhorar o teu aspecto. 
Aprendi que... não posso escolher como me sinto...mas posso sempre fazer alguma coisa. 
Aprendi que...quando o teu filho recém-nascido segura o teu dedo na sua mão têm-te preso para toda a vida. 
Aprendi que...todos querem viver no cimo da montanha...mas toda a felicidade está durante a subida. 
Aprendi que...temos que gozar da viagem e não apenas pensar na chegada. 
Aprendi que...o melhor é dar conselhos só em duas circunstâncias...quando são pedidos e quando deles depende a vida. 
Aprendi que...quanto menos tempo se desperdiça...mais coisas posso fazer. 
Joaquim Gonçalves Lêdo

Corda de Oitenta e Um Nós

A Corda de Oitenta e Um Nós circunda a Loja, simbolizando a União e a Fraternidade que deve existir entre todos os maçons da face da Terra.


É um dos ornamentos do Templo, e encontra-se no alto das paredes, junto ao teto e acima das colunas zodiacais. Sua origem mais remota parece estar nos antigos canteiros - trabalhadores em cantaria medievais, que cercavam o seu local de trabalho com estacas, às quais eram presos anéis de ferro, que, por sua vez, ligavam-se, uns aos outros, através de elos, havendo uma abertura apenas na entrada do local.





O nó central dessa corda deve estar acima do dossel sobre o trono do Venerável Mestre, tendo, de cada lado, quarenta nós, que se estendem pelo Norte e pelo Sul; os extremos da corda terminam no Ocidente, em ambos os lados da porta de entrada, em duas borlas, representando a Justiça e Eqüidade e Prudência e Moderação.

Alguns autores afirmam que a abertura da corda, em torno da porta de entrada do templo, com a formação das borlas, simboliza o fato de estar, a Maçonaria, sempre aberta para acolher novos membros, e receptiva a novas idéias, que contribuam para a evolução do Homem e para o progresso da humanidade.

O simbolismo da Corda é bem mais antigo, segundo alguns autores no começo do século dezoito se marcava no solo, com giz, os símbolos da ordem, e estes eram circundados por uma corda, ornamentada de borlas.

Esotericamente, a Corda de 81 Nós simboliza a união fraternal e espiritual, que deve existir entre todos os maçons; representa, também, a comunhão de idéias e de objetivos da Maçonaria, os quais, evidentemente, devem ser os mesmos, em qualquer parte do mundo, simbologia que todo maçom deve ter em sua mente em toda circunstância de sua vida.

Graus do R:.E:.A:.A:. - Brazões




1º Grau : APRENDIZ 



2º Grau : COMPANHEIRO 



3º Grau : MESTRE MAÇOM



4º Grau : MESTRE SECRETO 



5º Grau : MESTRE PERFEITO 



6º Grau : SECRETÁRIO ÍNTIMO



7º Grau : PREBOSTE E JUIZ 

terça-feira, 19 de novembro de 2013




8º Grau : INTENDENTE DOS EDIFÍCIOS



9º Grau : MESTRE ELEITO DOS NOVE 



10º Grau : MESTRE ELEITO DOS QUINZE 



11º Grau : SUBLIME CAVALEIRO ELEITO



12º Grau : GRÃO-MESTRE ARQUITETO



13º Grau : CAVALEIRO REAL ARCO 



14º Grau : PERFEITO E SUBLIME MAÇOM 



15º Grau : CAVALEIRO DO ORIENTE



16º Grau PRÍNCIPE DE JERUSALÉM



17º Grau: CAVALEIRO DO ORIENTE E DO OCIDENTE



18º Grau : CAVALEIRO ROSA-CRUZ



19º Grau : GRANDE PONTÍFICE 



20º Grau : MESTRE AD VITAM



21º Grau : NOAQUITA ou CAVALEIRO PRUSSIANO



22º Grau : CAVALEIRO DO REAL MACHADO ou PRÍNCIPE DO LÍBANO



23º Grau : CHEFE DO TABERNÁCULO

domingo, 17 de novembro de 2013




24º Grau : PRÍNCIPE DO TABERNÁCULO 



25º Grau : CAVALEIRO DA SERPENTE DE BRONZE 



26º Grau : PRÍNCIPE DA MERCÊ ou ESCOCÊS TRINITÁRIO



27º Grau : GRANDE COMENDADOR DO TEMPLO 



28º Grau : CAVALEIRO DO SOL ou PRÍNCIPE ADEPTO 



29º Grau : GRANDE ESCOCÊS DE SANTO ANDRÉ 



30º Grau : CAVALEIRO KADOSCH



31º Grau : GRANDE INSPETOR INQUISIDOR COMENDADOR 



32º Grau : SUBLIME PRÍNCIPE DO REAL SEGREDO



33º Grau : SOBERANO GRANDE INSPETOR GERAL