O Rito Moderno ou Francês foi criado em Paris no ano de 1761, constituído aos 24 de dezembro de 1772 e, finalmente, proclamado aos 09 de março de 1773, pelo Grande Oriente de França, sendo Grão Mestre Luís Felipe d'Orléans, Duque de Chartres, instalado solenemente aos 22 de outubro de 1773.
Na sua fundação, compunha-se apenas dos três primeiros graus e adotava as primeiras Constituições de Anderson de 1723.
Na época havia grande paixão pelos altos graus, surgindo a cada momento novos graus e novos ritos, numa flagrante indisciplina. Em virtude da pressão de irmãos, o Grande Oriente de França se viu compelido a procurar uma fórmula para harmonizar as diferentes doutrinas que vicejavam desordenadamente num emaranhado proliferar de altos graus, por influência da Cavalaria, da nobreza e de misticismos, que serviam a vaidade dos que procuravam a Maçonaria, desfigurando a Ordem.
Assim, o Grande Oriente de França nomeou uma comissão de maçons de elevada cultura para estudar todos os sistemas existentes e elaborar um rito composto do menor número possível de graus e que contivesse os ensinamentos maçônicos. Após três anos de estudos, a comissão desistiu da empresa, mas recomendou manter apenas os três graus iniciais.
O Grande Oriente acatou as conclusões da comissão e enviou circulares a todas as lojas da obediência, aos 03 de Agosto de 1777, afirmando que só seriam reconhecidos os três primeiros graus simbólicos, o que causou uma grande reação de alguns irmãos, porque o Rito de Perfeição ou de Heredon já contava com 25 graus. Em razão disso, em 1782, criou uma nova comissão, com o nome de Câmara dos Ritos, cujas conclusões foram acolhidas, e, em conseqüência, em 1786, nascia o Rito Francês ou Moderno de 7 grau.
Na Brasil, o Rito Moderno foi reorganizado, por necessidade administrativa, em 9 Graus.
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