domingo, 13 de março de 2011

Fênix


O mais belo de todos os animais fabulosos, simbolizava a esperança e a continuidade da vida após a morte. Possuía uma voz melodiosa que se tornava triste quando a morte se aproximava.  A impressão que a sua beleza e tristeza causava em outros animais, chegava a provocar a morte deles.  


Segundo a lenda, apenas uma fênix podia viver de cada vez.  Hesíodo, poeta grego do século VIII a.C., afirmou que esta ave vivia nove vezes o tempo de existência do corvo, que tem uma longa vida. 

Na sua plumagem, brilhavam as cinco cores sagradas. Roxo, Azul, Vermelha, Branco e Dourado. Quando a ave sentia a morte aproximar-se, construía uma pira de ramos de canela, sálvia e mirra em cujas chamas morria queimada. Mas das cinzas erguia-se então uma nova fênix. A crença na ave lendária que renasce das próprias cinzas existiu em vários povos da antiguidade como gregos, egípcios e chineses.  Em todas as mitologias o significado é preservado: a perpetuação, a ressurreição, a esperança que nunca têm fim.

Há um paralelo da fênix com o Sol, que morre todos os dias no horizonte para renascer no dia seguinte, tornando-se o eterno símbolo da morte e do renascimento da natureza.

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